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Mapas conceituais na Educação

Vivência Pedagógica
Escrito por Vivência Pedagógica em abril 30, 2014
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Um mapa conceitual é uma forma de organizar o conhecimento de forma gráfica, estabelecendo relações entre os conceitos. Este tipo de estrutura difere da representação textual, onde a informação é distribuída de maneira linear. Mapas conceituais possuem arquitetura aberta desta forma o conhecimento é expresso por meio das relações entre os conceitos. 

É importante sempre buscarmos alternativas atuais de registrar ideias e sistematizar os conhecimentos. Os mapas conceituais surgem como possibilidades preciosas de expressão por meio da relações entre conceitos.

O exercício de estabelecer relações de forma visual durante a elaboração de mapas pode propiciar uma aprendizagem significativa aos alunos. Por isso sua utilização na educação é recomendada para professores quando desejam, por exemplo, deixar claro conteúdos mais complexos, e por estudantes como forma de resumir e compreender conceitos.

Os mapas, de modo geral, são muito parecidos com diagramas. Indicam relações entre as palavras que representam conceitos. Há muitos mapas que possuem organização hierárquica, porém esta não é uma regra e não se pode confundir mapa conceitual com organograma ou diagrama de fluxo, uma vez que não implicam direcionalidade, sequência e nem hierarquia.

Por outro lado, se o autor do mapa considerar importante, pode hierarquizar os conceitos. Não há uma única forma de elaboração de mapas conceituais, mas vamos agora conhecer algumas possibilidades.  

Uma sugestão é partir de uma pergunta ou grande conceito que deverá ser respondida por meio do mapa. Esta questão, representada por uma pergunta ou palavra-chave pode ficar no topo ou centro do mapa.

Em seguida, deverão ser inclusos os conceitos relacionados. Todos eles devem estar em boxes com palavras, de preferência, embora algumas pessoas construam frases. 

Uma sugestão é partir de uma pergunta ou grande conceito que deverá ser respondida por meio do mapa. Esta questão, representada por uma pergunta ou palavra-chave pode ficar no topo ou centro do mapa.

Em seguida, deverão ser inclusos os conceitos relacionados. Todos eles devem estar em boxes com palavras, de preferência, embora algumas pessoas construam frases. 

Após a definição de todos os dados da rede conceitual, esses deverão ser conectados por linhas que apontem as relações existentes entre eles, formando assim representações gráficas.

Confira, a seguir,  um exemplo de mapa conceitual:

Fonte: Wikimidia Commons

O mapa conceitual pode contribuir para organização de sistemas de pensamentos em forma de mapa de conceitos, nos quais se expressam as relações construídas que produzem uma forma ao conjunto de conhecimentos.

Os mapas conceituais têm sido utilizados por professores como forma de apresentar conceitos e como instrumento de avaliação da aprendizagem e por alunos, na rotina como estratégias de estudo em seus tablets, smartphones e em papel, visto que possui um lado prático ao relacionar graficamente palavras, informações e links que formam um tema. O aluno passa a compreender melhor o conteúdo trabalhado.

No vídeo a seguir, com duração de 2 minutos, mostro como criar um mapa conceitual colaborativo utilizando o Google Drive

Saiba mais:

“Utilização de Mapas Conceituais na Educação”- Projeto Luar levando a universidade à aprendizagem remota do curso de Pós-graduação em Informática na Educação da UFRGS.

http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapasconceituais/utilizamapasconceituais.html

“Mapas conceituais e avaliação formativa: tecendo aproximações” artigo na revista da Faculdade de Educação da USP-Educação e Pesquisa.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022010000300010

“O papel do professor na promoção da aprendizagem significativa” por Júlio César Furtado dos Santos no site da Famema- Faculdade de Medicina de Marília

http://www.famema.br/ensino/capacdoc/docs/papelprofessorpromocaoaprendizagemsignificativa.pdf

Revista Científica “Ciência e Cognição”, Construindo mapas conceituais por Romero Tavares.

http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/641

Referências para leitura:

CAMPOS, Gilda Helena. Mapas conceituais colaboram para a construção do conhecimento. Entrevista concedida ao SENAC-SP, em julho de 2005. Disponível em: http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod85175/conteudo/unidade_3/Eixo3%20-%20Texto1.pdf. Acesso em: 28 abril de 2014

CAVELLUCCI, Lia Cristina B. Mapas conceituais: uma breve revisão. [S.l.: s.n.], [2009]. Disponível em: http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod85175/conteudo/unidade_3/MEC_eixo3-texto-MapasConceituais-UmaBreveRevisao.pdf. Acesso em: 30 abril de 2014

DUTRA, Ítalo M. Mapas conceituais e uma proposta de categorias construtivistas para seu uso na avaliação da aprendizagem. Disponível em: http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod85175/conteudo/unidade_3/Eixo3%20-%20Texto2.pdf. Acesso em: 26 abril de 2014

MOREIRA, Marco Antonio. MAPAS CONCEITUAIS E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. 

Instituto de Física – UFRGS. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf. Acesso em: 30 abril de 2014PENA, Antonio Ontoria. Mapas Conceituais: uma técnica para Aprender. Ed. LOYOLA.2006